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Rev. bras. ter. intensiva ; 27(1): 51-56, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744691

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as causas e os fatores associados a mortes de pacientes na enfermaria que receberam alta de unidades de terapia intensiva. Métodos: Estudo piloto, retrospectivo, observacional, de coorte. Foram avaliados os registros de todos os pacientes admitidos no período de 1º de fevereiro de 2013 a 30 de abril de 2013 em duas unidades de um hospital universitário público/privado. Dados demográficos, clínicos, escores de risco e desfechos foram retirados do Sistema de Monitorização Epimed e confirmados no sistema de registro eletrônico do hospital. Foram calculados o risco relativo e seus respectivos intervalos de confiança. Resultados: Um total de 581 pacientes foi avaliado. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi 20,8% e, no hospital, de 24,9%. A principal causa de óbito foi choque séptico em 58,3% dos que faleceram após a alta da unidade de terapia intensiva. Dos pacientes do sistema público de saúde, 73 (77,6%) morreram na unidade de terapia intensiva e 21 (22,4%) morreram no hospital, após a alta da unidade. Dos pacientes do Sistema Suplementar de Saúde, 48 (94,1%) morreram na unidade de terapia intensiva e 3 (5,9%) morreram no hospital, após a alta da unidade (risco relativo de 3,87; intervalo de confiança de 95% de 1,21 - 12,36; p < 0,05). A taxa de mortalidade pós-alta foi significativamente maior em pacientes com tempo de internação em unidade de terapia intensiva superior a 6 dias. Conclusão: A principal causa de morte de pacientes que receberam alta da unidade de terapia intensiva e morreram na enfermaria antes da alta hospitalar foi o choque séptico. A cobertura pelo sistema público de saúde e o maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva foram fatores associados à morte, após a alta da unidade de terapia intensiva. .


Objective: To assess the causes and factors associated with the death of patients between intensive care unit discharge and hospital discharge. Methods: The present is a pilot, retrospective, observational cohort study. The records of all patients admitted to two units of a public/private university hospital from February 1, 2013 to April 30, 2013 were assessed. Demographic and clinical data, risk scores and outcomes were obtained from the Epimed monitoring system and confirmed in the electronic record system of the hospital. The relative risk and respective confidence intervals were calculated. Results: A total of 581 patients were evaluated. The mortality rate in the intensive care unit was 20.8% and in the hospital was 24.9%. Septic shock was the cause of death in 58.3% of patients who died after being discharged from the intensive care unit. Of the patients from the public health system, 73 (77.6%) died in the intensive care unit and 21 (22.4%) died in the hospital after being discharged from the unit. Of the patients from the Supplementary Health System, 48 (94.1%) died in the intensive care unit and 3 (5.9%) died in the hospital after being discharged from the unit (relative risk, 3.87%; 95% confidence interval, 1.21 - 12.36; p < 0.05). The post-discharge mortality rate was significantly higher in patients with intensive care unit hospitalization time longer than 6 days. Conclusion: The main cause of death of patients who were discharged from the intensive care unit and died in the ward before hospital discharge was septic shock. Coverage by the public healthcare system and longer hospitalization time in the intensive care unit were factors associated with death after discharge from the intensive care unit. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Shock, Septic/mortality , Hospitalization/statistics & numerical data , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Patient Discharge , Shock, Septic/epidemiology , Time Factors , Pilot Projects , Retrospective Studies , Cohort Studies , Hospital Mortality , Hospitals, University , Length of Stay , Middle Aged
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